quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Uma ostra que não foi ferida, não produz pérolas.

Pérolas são produtos da dor; resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.

As pérolas são feridas curadas.

Na parte Interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada Nácar. Quando um grão de areia a penetra, as células do Nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.

Uma Ostra que não foi ferida de algum modo, não produz pérolas pois as pérolas são feridas cicatrizadas.
·Você já se sentiu ferido por palavras rudes de alguém?
·Já pôs a sua confiança em alguém que lhe enganava?
·Já foi acusado de ter dito e feito coisas que não disse e não fez?
.Já foi traído a ponto de ver seus sonhos ruírem?
·Você já sofreu os duros golpes do preconceito?
·Já recebeu o troco da indiferença e,
·de algum modo, sente-se injustiçado ou prejudicado por alguém?


Então, produza uma pérola.
Cubra suas mágoas com várias camadas de amor.

Infelizmente são poucas as pessoas que se interessam por este tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, deixando feridas abertas, alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.

Na prática, o que vemos, são muitas ostras vazias. Não porque não tenham sido feridas, mas, porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor,

Eu lhe convido a refletir sobre isso.
(autor desconhecido)

" Pensai sempre, antes que as palavras deixem os vossos lábios”.

" Pensai sempre, antes que as palavras deixem os vossos lábios”.

Pois a palavra é como o vento e pode ser a brisa que retempera ou o furacão que destrói. E, como o vento, não pode retornar sobre os seus próprios passos.

Meditai, antes de proferir as vossas palavras.

Pois as pessoas que vos cercam são como espelhos, a refletir em vossa direção o que recebem de vós. Assim, a vós retornará tudo o que ao vosso redor espalhardes.

Por isso meditai sempre, para que as vossas palavras espalhem o amor, a compreensão e a paz. Não é uma questão de serdes bons, mas de serdes felizes.

Vigiai as vossas palavras.

Para que não tragam lágrimas, mas sorrisos; para que ao desespero sobreponha uma nova esperança, à animosidade o perdão, à escuridão um raio de luz.

São como ferramentas, as palavras; vossa é a escolha de como serão usadas. Com elas, podeis construir ou destruir.

Entretanto, uma vez findo o trabalho, deveis gozar o conforto de um teto, ou assentar-vos entre as ruínas. E a satisfação ou o arrependimento estará em vossa companhia.

Recordai, sempre, que em cada hoje construís o vosso amanhã. E as dores e alegrias que semeardes entre os vossos irmãos estarão à vossa espera, em alguma curva do caminho. Pois ninguém foge de seu passado ou se esconde da própria consciência.

Vigia as vossas palavras ".

Trechos extraídos do livro "A Sabedoria de Hassan"
Flávio Cruz